T2 -Análise e comentário reflexivo do filme "Epic 2014"
A estas palavras se reservam o direito de (des)conectar opiniões sobre a assustadora (ou encantadora?) realidade que nos aprisionam (ou liberta?).
Desde 1989, às mãos de Tim Berners-Lee, cientista criador da world wide web, que o mundo atravessou a era de um passado àvido e faminto pela obtenção de informação, a um presente que a torna, em grandes casos, em trivialidades que nos atropelam ao minuto e que, alarmantemente, nos sugerem "necessidades" quotidianas! Pacotes valiosos de informação que viajam agora em plataformas de fácil acesso on-line e universais, com funcionalidades ilimitadas.
Mas como?! Entre as instâncias competentes se inauguram "guerras" de poder, se debelam pela hegemonia no mundo da informação e conhecimento, num interesse de "xeque-mate" constante para dominar as "Notícias" que são, hoje, mais relevantes que nunca! Mapear a Terra, onde tudo se filtra, ordena e transmite sob um bom-senso várias vezes questionável.
Todavia, neste cenário, somos em grande parte responsáveis pelo "alimentar da máquina. "Um blog nasce a cada segundo" e, com isto, nós contribuímos para a vida on-line, expondo um cartão de cidadão de dados demográficos, interesses e hábitos de consumo. Esta era digital é por nós favorecida e, amiúde, nos foge do controlo!
Será momento de repensarmos os direitos e a étca. De repensar o acto de governar e da privacidade... e de repensarmos "nós mesmos"!
Cada um, com a sua ponderação e unicidade, deverá conseguir responder: Será este caos informativo esclarecedor ou manipulador? Não estarão estas guerras pelo domínio a regrar aquilo que actualmente consideramos vital? Não estaremos a viver sob uma ditadura económica, política, e , agora, sob uma ditadura informática!?
Notóriamente se vê uma "pressão" que nos empurra para notícias e conhecimentos que se querem fazer prevalecer! Mas reparem! Continuamos a ser nós, humanos, pelas leis da consciência, que deveremos agitar a "máquina" e dela extrair o que cultiva em nós conforto e segurança, recusando a todo o custo as atrocidades intelectuais e morais que se vão querendo impregnar!
"Nem tudo que é novo, é necessariamente bom". José Saramago.
Onde está o filtro?!
Frederico - Pedro - Ricardo
Epic 2014
Machine is Us
Saramago e a Janela da Alma